quinta-feira, 23 de julho de 2009

Incertezas...


Na nossa vida todas as nossas escolhas nos levam a caminhos diferentes. Cada decisão tomada nos leva a um novo rumo.
Pensando nisso é mais do que normal que a gente se sinta inseguro diante de grandes decisões. Podemos pensar em alguas decisões importantes em nossa vida. Primeiro é a nossa profissão. O ramo que decidirmos seguir irá definir toda a nossa estabilidade, ou não, financeira. São tantos campos e a dúvida por algo rentável ou algo agradável é sempre um dilema. Fazer o que se gosta, ou o que dá dinheiro não é uma decisão fácil.
Outra é a respeito de nossos sentimentos. Casar ou não? Investir ou não em relacionamentos sérios. Ficar com uma pessoa ou curtir a liberdade. Se decidimos casar, será que somos capazes de escolher alguém? Será que nossas certezas são mesmo certezas? Há tanto divórcio. Tanto sofrimento ao nosso redor. E isso nos deixa inseguros.
Ter filhos ou não? Que linha educacional seguir? Creche ou babá? Babá ou avó? Um, dois ou mais? Ter um e logo outro? Ter um e criar e depois ter outro? Tratar igual ou diferente? Curso de inglês ou espanhol? Natação ou futebol?
Tudo são decisões e cada uma delas traça um caminho diferente. Como você se sente ao pensar que o que você decide pode te fazer feliz ou pode trazer tristezas? Como você se sente ao pensar que ao decidir po algo, você deixa para tras uma outra oportunidade que seria diferente, podendo ser boa ou ruim.
Particularmente sinto um medo profundo. Grandes sonhos exigem grandes decisões. As pessoas têm medo do novo e do diferente. Quando se quer algo que não é comum, precisamos enfrentar a opinião dos que estão próximos de nós. Na realidade além de nossas inseguranças haverá sempre a opinião dos outros. O que fazer com tudo isso é o grande dilema.
E então...cada um escolhe o que faz até mesmo com indecisões. Fico feliz que eu possa ser protagonista de minha vida...mas confesso que isso me causa um pouco de medo.

domingo, 12 de julho de 2009

Sutilmente





Sutilmente


Skank
Composição: Samuel Rosa / Nando Reis


E quando eu estiver triste


Simplesmente me abrace


Quando eu estiver louco


Subitamente se afaste


Quando eu estiver fogo


Suavemente se encaixe


E quando eu estiver triste


Simplesmente me abrace


E quando eu estiver louco


Subitamente se afaste


E quando eu estiver bobo


Sutilmente disfarce


Mas quando eu estiver morto


Suplico que não me mate, não


Dentro de ti, dentro de ti


Mesmo que o mundo acabe, enfim


Dentro de tudo que cabe em ti (x2)


E quando eu estiver triste


Simplesmente me abrace


E quando eu estiver louco


Subitamente se afaste


E quando eu estiver bobo


Sutilmente disfarce


Mas quando eu estiver morto


Suplico que não me mate, não


Dentro de ti, dentro de ti


Mesmo que o mundo acabe, enfim


Dentro de tudo que cabe em ti

sábado, 4 de julho de 2009

Escrevendo...


Bom, eu gosto de escrever. De vez em quando me dedico a continuar uma história que comecei uma vez. Digo que é meu livro, mas se será publicado algum dia é outra história (rsrsrs). Mas então é isso. Aí vai um pouco da história de Ana. Sua história não parece ter nada de especial, mas sua vida terá uma reviravolta.



"Ana lia um livro sentada na praça em frente ao seu trabalho. A história? Ela não sabia direito! Passava as páginas todos os dias em seu horário de almoço. Ana gostava de ler porque enquanto lia sua mente viajava. Gostava de livros de viagens. Não importava se a história era boa ou ruim, precisava ter viagens. Ao ler sobre todos aqueles lugares, Ana se perguntava:
“Porque nunca ouvi minha mãe a dizer que em vez de ficar lendo deveria viajar?”
As palavras da mãe de Ana ficavam na mente em sua mente diariamente.
“Por que eu não viajei? Por que eu não aproveitei meu tempo pra curtir? O que fiz de minha vida? Ah hoje estou aqui...”
Soa seu despertador. Está na hora de Ana voltar ao trabalho. Ana guarda o livro em sua bolsa. Ela está na metade. Olha o nome como que tentando que se lembrar da história do livro.
Ela olha em volta. As pessoas não andam, correm. As pessoas não olham, se cuidam. As pessoas não apreciam a natureza, a vida, as coisas boas. Ah Ana percebeu que como todas as pessoas ela também não o fazia. E começou a se sentir mal. Hoje Ana ia para o trabalho decidida a mudar.
Ana atravessa a rua e olha para aquele imenso prédio onde trabalha. Sobe até 18º andar onde tem sua sala. “Sala?” pensou ela. Mais parecia um cubículo. Parou naquele enorme salão, com suas diversas divisórias. Telefones que não paravam de tocar. Gente caminhando por todos os lados, gente correndo, gente que não sabia o que fazer. Gente fazendo mil coisas. Ana caminha até seu biombo (como ela costumava chamar) e ao chegar lá se pergunta: “o que isto difere de uma prisão?”. Em seguida se arrependeu do pensamento quando lembrou que em 4 horas ela sairia de lá e poderia ser feliz. Isso a animava todos os dias. Mas em seguida vinha o pensamento de sua dura realidade. Ela sairia, mas não seria feliz. E então olhou seu reflexo na tela do computador e disse:
- Você é uma frustrada!



Ana chegou em casa cansada. Mas não sabia ao certo se o cansaço era do trabalho ou da sua vida. Na realidade ela sabia. Ela estava cansada de sua vida. Chegou, deu boa noite pra sua mãe, mas nem lhe olhou nos olhos. Largou sua bolsa num canto do quarto, pegou sua toalha, foi tomar seu banho. Hoje ela demoraria mais. Quem sabe até se afogaria? Capaz não seria tão feliz assim. Ana ficou uma hora no banho. Então saiu. Sua mãe reclamou do tempo, das contas de luz e tudo o mais. Ana entrou em seu quarto e pensou: “Eu deveria ir morar sozinha. Ganho bem pra isso. Posso me sustentar”. Em seguida pensou: “Mas o que será de minha mãe nesse caso?”.
Em seu quarto Ana não tinha muitas coisas: um roupeiro, uma cômoda, uma cama de solteira (infelizmente), um criado mudo, uma escrivaninha, seu rádio, sua TV e seu computador. Ana senta-se em frente ao computador e como todos os dias, entra em seu mundo imaginário."


Bom esse e so o comecinho. Se você gostou, comente e eu coloco mais um pouco...BJOS